A história das confrarias é, de facto, longa e nem sempre linear. Hoje é-lhes pedido que retomem a sua identidade histórica e cultural para a adaptar às necessidades atuais e nisto podem ser ajudadas e apoiadas pela comunidade cristã. Seguindo sempre as indicações do Papa Francisco: «Vós tendes a missão especifica e importante de manter viva a relação entre a fé e as culturas dos povos a que pertenceis, e fazei-lo através da piedade popular». As confrarias são capazes de exprimir a força da fé que entra nas culturas e sai delas apresentando expressões de novidade criativa e original. Estou convicto de que o seu contributo será fundamental na medida em que souberem recuperar o forte conceito de tradição. A tradição para nós não significa apenas a referência a uma história de dois mil anos que, no bem e no mal, nos pertence; indica, antes, a participação direta numa transmissão viva da fé que inspira e gera cultura. In prefácio Rino Fisichella Pro-Prefeito do Dicastério para a Evangelização