Fernando Franco

Fernando Franco nasceu em Lisboa, há 46 anos, mas renasceu em Coimbra cinco anos depois. Foi nesta cidade que cresceu e se tornou pessoa e é nela que passeia ainda os seus olhos de criança, com os quais sempre quis ver o mundo.

Foi também em Coimbra que se licenciou em Psicologia. Acredita que um incontornável ato de egoísmo o levou a interessar por essa disciplina e também esse egoísmo que o faz, desde sempre, trabalhar para os menores e suas famílias, tentando retribuir-lhes com dedicação, da melhor forma possível, a redenção que encontrou nesse trabalho.

Entretanto, onde é mais feliz, é nos lugares para onde se remete quando cria, em cada ato visual, ou sempre que escreve.

Acredita que é no movimento criativo, na forma como comunicamos e nas manifestações com que nos partilhamos com os outros e o mundo, que se encontra o que de mais genuíno e elementar constitui o ser humano.

O que sente, o que pensa, o que faz e o que é, são, no seu entendimento da verdade, realidades indissociáveis e quase redutíveis a uma expressão, simples e essencial da sua conceção do amor, pois é ético e integro tudo o que é feito com amor.

BIBLIOGRAFIA

A Auréola do Piano
A Auréola do Piano
Em cada um de nós há sempre mais do que três estados e nenhum deles ocorre isolado dos outros. Há em nós muito mais do que apenas uma condição e uma circunstância, assim como entre o branco e o preto existem os cinzentos… ou como entre a noite e o dia todos aqueles segundos que, ou presenciamos, ou escolhemos não viver. … Namoro o tempo, envolto em silêncio. Deitado num chão noturno de verão, de rosto pendurado no que deveria ser a escuridão solar, olho para onde reconheceria as estrelas, mas só vejo luz. A noite é branca e o(…)

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Cantigas de exaltação e bem querer
Temos dois nomes. Porque somos duas pessoas. Como diz o poeta, escolhemos os nossos amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não queremos só o ombro ou o colo, queremos também a sua maior alegria. E a nossa maior alegria sempre foi povoar os nossos cadernos de infantes de mil histórias e de cumplicidades sem complementos indirectos e sem marés fartas de encher. Há muito que escrevemos. Sem parar. Nesta obra, demos as nossas mãos e as nossas palavras. As que sobravam a cada um. Um começa o poema e encerra-o com uma frase. O outro continua partindo apenas(…)

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